martes, 20 de septiembre de 2011

: Manchas roxas sobre as mãos, punhos e braços

 
 


 Por: por Patrícia Guedes Rittes*  
Écomum vermos nas ruas e mesmo entre familiares,
amigos e vizinhos idosos com manchas roxas sobre as mãos,
nos punhos e nos braços. Boa parte deles,
já despojados de vaidade em função da idade,
nem se importa, acha normal ter o problema.
Também filhos e outros familiares, por falta de informações,
em geral não levam em consideração o fenômeno.
Mas é importante destacar que se trata de uma doença chamada púrpura.
Ela se caracteriza mesmo pelo aparecimento de manchas arroxeadas - ou purpúreas,
daí o seu nome - na pele. Na verdade,
pode surgir em qualquer porção do maior órgão humano.
É mais comum a vermos nas mãos e nos braços das pessoas
só pelo fato de serem áreas descobertas. Manchas em forma
de ponto (puntiformes) ou de até 1 centímetro são chamadas
petéquias; as de até 4 centímetros recebem a denominação
de equimoses; e as maiores são chamadas hematomas.
A púrpura resulta do vazamento de sangue dos vasos
capilares, os menores e mais finos, situados nas
camadas mais externas da pele. As causas mais comuns são: a)
batidas de intensidade variável, que levam ao rompimento dos vasos capilares; b)
alteração nas plaquetas, células do sangue responsáveis pela sua coagulação; c)
doenças que interferem na capacidade de coagulação do sangue; d) alterações vasculares,
como lesões na parede dos vasos ou aumento de sua permeabilidade, ou seja,
de sua capacidade de permitir
o vazamento de fluidos; e) enfraquecimentos dos tecidos que
rodeiam e dão sustentação aos vasos; f)
problemas emocionais como o estresse e o ansiedade; e g)
alterações nas proteínas sanguíneas.
As púrpuras podem se manifestar em qualquer pessoa.
Existem muitos tipos, todos relacionados, claro,
aos fenômenos citados no parágrafo anterior.
Os mais frequëntes são os resultantes das alterações
vasculares e do enfraquecimento dos tecidos que sustentam os vasos.
As lesões e o aumento da permeabilidade dos vasos capilares devem-se,
entre outros fatores, ao excesso de permanência em pé,
a doenças infecciosas, à ingestão de alguns remédios
e a doenças sistêmicas como a hipertensão. Já o
enfraquecimento dos tecidos deve-se, entre outros,
a doenças congênitas e hereditárias e à ingestão de
antiinflamatórios que têm corticóide na composição.
Muitas pessoas, como disse no início,
sobretudo quando as manchas são poucas
e pequenas, convivem bem com a doença.
Outras, porém, em especial nos casos de púrpura mais intensa,
são até discriminadas, sentindo-se incomodadas, diminuídas.
Sofrem, então, e sua auto-estima despenca. Isso, claro,
pode abrir espaço para os quadros depressivos.
O ideal é consultar um dermatologista logo que surgir a primeira mancha.
O diagnóstico inicial é clínico. O médico pode complementá-lo com exames de sangue e de imagem.
Púrpura não tem tratamento único, estará sempre ligado à causa da manifestação.
A fragilidade capilar,
por exemplo, pode ser combatida com a ingestão diária de suco de laranja. Caso se
constate que a causa da púrpura é o uso de um medicamento, de outro lado,
basta suspendê-lo que pode desaparecer. Também é possível abreviar o tempo de
duração das manchas com a aplicação de cremes e/ou de pomadas na pele.
Assim se dá aos portadores melhor qualidade de vida.


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